E chega ao fim nossa saga de significados. Se vocês acham que faltou algo, só deixar nos comentários que fazemos uma "postagem extra". E hoje vou falar do significado da minha tatuagem, e não colocarei a foto pois a gente sempre tem ciume da tattoo, pra se ter ideia, nem foi no Google Brasil que eu achei! Custei pra achar a "perfeita" e mesmo assim há algumas modificações. Vamos ao significado dela e de outras quatro? Os temas hoje são todos de uma forma ou outra, associados à fé!
Caveira Mexicana: No México, o Dia dos Mortos é uma celebração de origem indígena, que honra os defuntos no dia 2 de novembro. Começa no dia 1º de novembro e coincide com as tradições católicas do Dia de Finados e o Dia de Todos os Santos. Além do México, também é celebrada em outros países da América Central e em algumas regiões dos Estados Unidos, onde a população mexicana é grande. A UNESCO declarou-a como Patrimônio da Humanidade. As origens da celebração no México são anteriores à chegada dos espanhóis. Há relatos que os astecas, maias, purépechas, náuatles e totonacas praticavam este culto. Os rituais que celebram a vida dos ancestrais e usavam seus crânios de enfeite como vida eterna a tribo. Esses rituais se realizavam nestas civilizações pelo menos há três mil anos. Na era pré-hispânica era comum a prática de conservar os crânios como troféus, e mostrá-los durante os rituais que celebravam a morte e o renascimento. O festival que se tornou o Dia dos Mortos era comemorado no nono mês do calendário solar asteca, por volta do início de agosto, e era celebrado por um mês completo. As festividades eram presididas pela deusa Mictecacíhuatl, conhecida como a “Dama da Morte” (do espanhol: Dama de la Muerte) - atualmente relacionada à La Catrina, personagem de José Guadalupe Posada - e esposa de Mictlantecuhtli, senhor do reino dos mortos. As festividades eram dedicadas às crianças e aos parentes falecidos. É uma das festas mexicanas mais animadas, pois, segundo dizem, os mortos vêm visitar seus parentes. Ela é festejada com comida, bolos, festa, música e doces, os preferidos das crianças são as caveirinhas de açúcar. Tais culturas adaptaram ao cristianismo espanhol seus ritos e sua maneira de se relacionar com os mortos e com a morte (vista como origem e destino, lugar de descanso e de reencontros). E é essa relação de respeito, de alegria, de fascinação e de intimidade que povoa e comporta a celebração do Dia dos Mortos. A própria noção de família e dos vínculos que ela anuncia e pressupõe é ampliada e revista. Todos participam dos festejos e com isso alimentam o ciclo infindo contido no ato da memória, porque todos, cedo ou tarde, estarão permutando os lugares e ocupando novas posições nesse vertiginoso e cálido jogo de vida e morte. Os mortos são raiz, seiva, terra e cosmos. A relação com eles é um ato de memória, uma memória coletiva. Por isso, uma frase que escutamos muito freqüentemente nesses dias é: não se deve deixar morrer os nossos mortos, pois cada um é a somatória de seus mortos, que só existem se são lembrados pelos vivos. As oferendas deixadas aos mortos, carregadas de simbolismo e de identidade, são uma forma concreta e solidária de compartilhar com os defuntos os bons frutos obtidos durante o ano em que o morto esteve ausente. Ofertar é estar próximo ao morto, é dialogar e se reconciliar com a memória de todos. É um reencontro em que o passado e o presente se unem, se buscam e se completam para, de uma forma mítica, gerar e garantir a existência do futuro. Esse ato de memória está construído não apenas para os mortos, mas também entre os vivos. Parentes distantes encontram nessas celebrações motivos e respaldo para reunirem-se; juntos esperam o regresso de seus mortos. Famílias separadas pela distância voltam a se encontrar e se agrupam em volta de seus mortos. Diante da vida que separa, está a morte que unifica. A caveira retratada de um modo mais festivo, bonito, enfeitado, glorioso, é um grande símbolo de toda essa crença!
Olho de Hórus: Olho de Hórus ou 'Udyat' é um símbolo, proveniente do Egito Antigo, que significa proteção e poder, relacionado à divindade Hórus. Era um dos mais poderosos e mais usados amuletos no Egito em todas no passado. Segundo uma lenda, o olho esquerdo de Hórus simbolizava a Lua e o direito, o Sol. Durante a luta, o deus Set arrancou o olho esquerdo de Hórus, o qual foi substituído por este amuleto, que não lhe dava visão total, colocando então também uma serpente sobre sua cabeça. Depois da sua recuperação, Hórus pôde organizar novos combates que o levaram à vitória decisiva sobre Set. Era a união do olho humano com a vista do falcão, animal associado a este Deus. Era usado em vida, para afugentar o mau-olhado e, após a morte, contra o infortúnio do Além. O Olho de Hórus e a serpente simbolizavam poder real tanto que os faraós passaram a maquiar seus olhos como o Olho de Hórus e a usarem serpentes esculpidas na coroa. Os antigos acreditavam que este símbolo de indestrutibilidade poderia auxiliar no renascimento, em virtude de suas crenças sobre a alma. Este símbolo aparece no reverso do Grande selo dos Estados Unidos da América,sendo também um símbolo frequentemente usado e relacionado a Maçonaria. O Olho Direito de Hórus representa a informação concreta, controlada pelo hemisfério cerebral esquerdo. Ele lida com as palavras, letras, e os números, e com coisas que são descritíveis em termos de frases ou pensamentos completos. Ele aborda o universo de um modo masculino. O Olho Esquerdo de Hórus representa a informação estética abstrata, controlada pelo hemisfério direito do cérebro. Lida com pensamentos e sentimentos e é responsável pela intuição. Ele aborda o universo de um modo feminino. Nós usamos o Olho Esquerdo, de orientação feminina, o lado direto do cérebro, para os sentimentos e a intuição. Hoje em dia, o Olho de Hórus adquiriu também outro significado e é usado para evitar o mal e espantar inveja, mas continua com a ideia de trazer proteção, vigor e saúde.
Máscaras Hannya: Ao contrário do que possa parecer o Hannya ou as máscaras como as chamamos, nada tem a ver com o Diabo e Satánas. Existe um conceito de um inferno, no budismo japonês, em que Hannyas na vida terrestre são monstros. São os confusos sentimentos humanos como a paixão, ciúme e ódio em que podem transformar homens e mulheres nesses terríveis monstros. A Hannya é apenas um exemplo dos muitos tipos diferentes de máscaras utilizadas pelos atores do tradicional teatro japonês estas performances são muito utilizadas na representações das histórias tradicionais e bem conhecidas, em todo o oriente, desenvolvida no Japão durante o século XIV, as máscaras eram utilizadas para transmitir a identidade e o humor dos vários personagens, que são aproximadamente oitenta as diferentes histórias. A máscara Hannya é especificamente utilizadas para representar uma mulher vingativa e invejosa, pois sua raiva e inveja a consumiu de forma que ela se transformou em um demônio, mas com alguns importantes vestígios da humanidade que ainda lhe resta . A Hannya é representada por uma face com chifres, grandes olhos, dentes pontiagudos, combinados com um olhar de puro ressentimento o ódio é representado pela expressão de sofrimento em torno dos olhos e das vertentes do cabelo que sempre esta representada de uma maneira desordenada, demonstrando assim a sua paixão desvairada. Quanto mais violenta e colorida for a personificação da face, na composição do desenho para tatuagem, mais pode se extrair das emoções do personagem. A Tatuagem consegue retratar muito bem e tirar o máximo dessas fantasiosas e cativantes imagens, porem para que ela tenha uma harmonia perfeita não devem ser tatuadas muito pequenas pois os detalhes de expressão. A mais conhecida história de um demônio Hannya é a da jovem garota Kiyo Hime . Seu pai era proprietário de uma harborage (espécime de pousada construída sobre as águas), no qual um monge parava ali todo ano. Ao longo dos anos Kiyo Hime desenvolveu uma profunda paixão por esse monge, porem esses sentimentos não poderiam ser devolvidos por ele. Uma noite Kiyo Hime confessou seu amor a ele e ele tentou dissuadir o seu afeto. Mas ela não pode esquecê-lo e continuou a persegui-lo com grande persistência. Finalmente depois de que todas tentativas tinham sido frustradas, seu amor apaixonado por ele se transformou em um profundo ódio, e ela envergonhada decidiu fugir, encontrando refúgio em um convento próximo, por ela esta transformada em uma Hannya, com corpo de serpente que cuspia fogo, os padres resolveram a cobrir com um grande sino e sua respiração flamejante com o tempo foi derretendo o sino e causando-lhe uma morte lenta e dolorosa.
Cruzes: Conhecida como sendo uma das imagens com maior simbolismo no mundo, é natural que as cruzes sejam também uma dos desenhos mais tatuados. Carregada de simbolismo religioso e/ou espiritual, mas não só, a tatuagem de uma cruz pode variar em termos de forma e significado, talvez por isso mesmo seja uma tatuagem intemporal. A imagem e o simbolismo da cruz estende-se pelo mundo e foi passada de geração em geração, por algumas das civilizações mais antigas do mundo: desde os pagãos, celtas, babilônios e sírios, passando pelos aztecas, gregos e egípcios. Só a partir do ano 300 d.C. é que o Cristianismo reconheceu a cruz como um símbolo da sua fé (até então as cruzes eram usadas de forma decorativa, adornando paredes, jóias e moedas) e representavam uma diversidade de coisas como por exemplo: um símbolo de proteção; representavam os órgãos sexuais feminino e masculino; ou as quatro direções (Norte, Sul, Este, Oeste), entre outras.
Cruz católica: símbolo máximo da Igreja Católica, simboliza a morte e ressurreição de Jesus. Na sua forma mais básica, a linha vertical representa a divindade e a linha horizontal o mundo; o ponto onde cruzam representa a união de ambos. Esta cruz que possui a imagem de Jesus chama-se crucifixo. Os significados associados a esta imagem tatuada são maioritariamente religiosos, espirituais e/ou em jeito de homenagem a alguém que tenha falecido.
Cruz celta: uma cruz normal com um círculo em torno da parte superior e adornada com os típicos nós celtas (uma forma de arte muito bonita), esta cruz é muito procurada não só pela sua beleza, mas também pelo seu significado – eternidade e o amor infinito de Deus, estando ainda associada ao sol.
Cruz de Santo André: assumindo o formato de um “X” em vez de um “T” esta cruz surge pela mão de S. Pedro que ao acreditar que não merecia ser crucificado da mesma forma que Jesus, foi crucificado de pernas para o ar. Santo André partilhava da mesma fé e assim nasceu esta interpretação distinta da cruz católica e consequente difusão ao longo dos séculos.
Cruz ankh: associada à antiga mitologia egípcia, esta cruz tem uma “cabeça” arredondada e nessa civilização era conhecida como a “chave da vida eterna”, sendo ainda símbolo da fertilidade. Reza a lenda que esta cruz está ligada a Hórus, um figura do antigo Egipto que terá morrido e renascido.
Cruz gótica: a cruz gótica é de inspiração alemã, nomeadamente as peças em ferro extremamente adornadas. Tal como o estilo de vida gótico, também as cruzes obedecem ao seu estilo escuro e sombrio, sendo ainda muitas vezes adornadas com arame farpado, espadas ou gotas de sangue.
Cruz maltesa: formada por quatro braços com duas pontas cada, esta cruz está associada aos Cavaleiros Hospitaller, um grupo de guerreiros cristãos. Os oito pontos da cruz representam: fidelidade, devoção, honestidade, coragem, glória, desprezo pela morte, ser prestativo e respeito pela Igreja.
Cruz cóptica: esta cruz simboliza a Igreja Cóptica, a maior Igreja Católica da Etiópia. Uma derivação da cruz egípcia ankh, tanto a linha vertical como a horizontal da cruz cóptica são do mesmo tamanho e no final de cada linha existem 3 pontos que representam a divina trindade. Em conjunto, os 12 pontos simbolizam os 12 apóstolos.
Cruz católica: símbolo máximo da Igreja Católica, simboliza a morte e ressurreição de Jesus. Na sua forma mais básica, a linha vertical representa a divindade e a linha horizontal o mundo; o ponto onde cruzam representa a união de ambos. Esta cruz que possui a imagem de Jesus chama-se crucifixo. Os significados associados a esta imagem tatuada são maioritariamente religiosos, espirituais e/ou em jeito de homenagem a alguém que tenha falecido.
Cruz celta: uma cruz normal com um círculo em torno da parte superior e adornada com os típicos nós celtas (uma forma de arte muito bonita), esta cruz é muito procurada não só pela sua beleza, mas também pelo seu significado – eternidade e o amor infinito de Deus, estando ainda associada ao sol.
Cruz de Santo André: assumindo o formato de um “X” em vez de um “T” esta cruz surge pela mão de S. Pedro que ao acreditar que não merecia ser crucificado da mesma forma que Jesus, foi crucificado de pernas para o ar. Santo André partilhava da mesma fé e assim nasceu esta interpretação distinta da cruz católica e consequente difusão ao longo dos séculos.
Cruz ankh: associada à antiga mitologia egípcia, esta cruz tem uma “cabeça” arredondada e nessa civilização era conhecida como a “chave da vida eterna”, sendo ainda símbolo da fertilidade. Reza a lenda que esta cruz está ligada a Hórus, um figura do antigo Egipto que terá morrido e renascido.
Cruz gótica: a cruz gótica é de inspiração alemã, nomeadamente as peças em ferro extremamente adornadas. Tal como o estilo de vida gótico, também as cruzes obedecem ao seu estilo escuro e sombrio, sendo ainda muitas vezes adornadas com arame farpado, espadas ou gotas de sangue.
Cruz maltesa: formada por quatro braços com duas pontas cada, esta cruz está associada aos Cavaleiros Hospitaller, um grupo de guerreiros cristãos. Os oito pontos da cruz representam: fidelidade, devoção, honestidade, coragem, glória, desprezo pela morte, ser prestativo e respeito pela Igreja.
Fênix: Uma das criaturas mitológicas mais populares e admiradas de todos os tempos, a fênix tem um ciclo de vida de cerca de 500 anos, tempo depois do qual preparava o seu próprio ninho funerário com ramos aromáticos e entrava em auto-combustão para, três dias depois, renascer das cinzas. É o poder e todo o simbolismo deste renascimento que marca as tatuagens, uma das mais populares entre homens e mulheres. Nas lendas gregas e egípcias, ela representa o sol que se põe todos os dias, num vermelho flamejante, para na manhã seguinte renascer. O seu nome deriva da palavra grega para “vermelho”, simbolizando o fogo, nada mais apropriado uma vez que o pássaro mitológico mais famoso de todos os tempos morre e nasce envolto de chamas. Os egípcios, por sua vez, acreditavam que só podia existir uma fênix de cada vez e que esta era vista de 500 em 500 anos. Nos primórdios do Cristianismo acreditava-se que a morte e o renascimento da fênix simbolizavam a ressurreição de Cristo – a vitória da vida sobre a morte, a existência inegável do conceito de imortalidade. Existem muitas outras referências bíblicas à fênix, caso de uma história judia que afirmava que a sua longevidade se devia ao fato deste pássaro não ter abandonado o Jardim de Éden, ou seja, de não ter provado o “fruto proibido”. Impressa nas antigas moedas romanas, a imagem representava um império eterno. Os chineses têm na fénix um poderoso símbolo do casamento pois, segundo este povo, é o único pássaro capaz de unir o yin e o yang. É o segundo animal mais importante depois do dragão e ostentava 5 cores – branco, preto, verde, amarelo e vermelho. Os japoneses partilham a mesma crença dos chineses, mas vão ainda mais longe – unem as imagens da fênix e do dragão, porque juntas representam o verdadeiro yin e yang, o equilíbrio entre a masculinidade e a feminilidade. Lado a lado com o sol, ela é um dos emblemas do império japonês. No mundo oculto, a fênix é apontada como um símbolo do diabo. Ela é também adorada pela sua beleza sublime, com penas cintilantes, pintadas de escarlate, dourado e púrpura. Daí ser também muito associada às qualidades e características especialmente femininas. Embora possa ser retratada sozinha, é extremamente raro ver a tatuagem sem as suas chamas simbólicas – o expoente máximo do seu renascimento. Em termos de tatuagem ter uma, significa que tal pessoa conseguiu sobreviver a essa verdadeira prova de fogo, vencê-la e tornar-se numa pessoa nova, numa pessoa melhor. Os significados mais associados a este tipo de tatuagem são a força, resistência, coragem, a capacidade de conquistar qualquer adversidade e, claro, o renascimento, o começar de novo. Não representa um fim, mas antes um triunfo sobre a dor e um chamamento para uma nova vida. Outros significados das tatuagens de fênix menos exploradas, mas igualmente interessantes, incluem o fato de representar bondade, lealdade, responsabilidade e fiabilidade, mas também mistério, fé e serenidade.Imponente e majestosa, a tatuagem de uma fénix é quase sempre elaborada em grandes dimensões, só assim é possível expressar a sua força e determinação. O seu estilo tanto pode ser literal, como abstrato, tribal ou de linhas mais gráficas. Apreciada por homens e mulheres, esta tatuagem normalmente “pousa” em zonas específicas do corpo: nas costas, de uma ponta a outra; atravessando o abdómen; do lado, ou seja, da anca até ao peito; preenchendo um braço por completo. Enquanto tatuagem, ela pode assumir traços pretos e cinzentos, coloridos ou então uma mistura dos dois que é, aliás, o mais comum – de forma a apresentar as suas cores espectaculares e misteriosas, assim como as chamas que lhe são tão características. Pode ainda surgir acompanhada de flores, folhas, ramos de árvores, o sol e outros elementos naturais.
Gente, grande parte dos textos foram tirados do Tatuagem.com.br, por Jansen Tattoo, aí eu dei uma adaptada.
Para ver as postagens complementares:
Significados de Tatuagens - Parte ISignificados de Tatuagens - Parte II
Significados de Tatuagens - Parte III
Ta foda! =D
ResponderExcluirTo decidido a mais de anos fazer uma tatuagem, só não fiz ainda pq não sei o q fazer e onde fazer... com relação a primeira dúvida, agora que resolvi fazer uma pesquisa, sua página ajudou bastante...
ResponderExcluirEmanoel emanoelbarcelos@gmail.com
Que bom que ajudou rapaz! Qualquer dúvida ou mais informações entre em contato com a gente! megustasmuchobh@hotmail.com
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